Gostaria de saber escrever, de me entregar as palavras assim que me entrego as vidas
Lei de compensação é o dia... é terrível! É o diabo. Terei que entregar a minha felicidade
para a arte me aceitar?
Como ser um artista de verdade se quero também poder ser um homem comum?
Pode existir as duas essências em uma só pessoa?
Você compreende o que é para mim um homem comum?
E o que é um artista de verdade? Eu não.
Na verdade tenho tantas dúvidas que pensar só me amarra mais na linha das interrogações.
Tenho alguns palpites e sei que escalar é movimento e escrever é transporte.
Mas para onde quero ir é o grande problema. Como artista tenho palpites como homem comum
tenho dúvidas. Sei que amo. Que a família... o amor.
E disso que vivo, do meu amor, é isso que tenho de valor.
Mas vejo o mundo e vejo que de alguma forma minhas ideias de amor
se encaixam até certo ponto, avançando um pouco o mercado tenta comprá-las
e não teremos presentes nesse dia doze do seis. Entre outras coisas mais importantes que a confusão não me possibilita argumentar.
Estou num sei lá tremendo. Um não sei com frio. Sem idéias boas pra aquecê-lo.
Sei lá é igual a um saberei em algum lugar além daqui.
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